segunda-feira, 9 de maio de 2011

Introdução ao Estudo da Hipertensão

        
A hipertensão  é definida como o estado clínico em que a pressão arterial média está acima de 100mmHg (enquanto a normal é de 90mmHg). Esse nível ocorre quando a pressão sistólica está acima de 135 a 140mmHg e a diastólica, superior a 90mmHg. Na hipertensão grave, a pressão arterial média pode atingir 150 a 170mmHg, com pressões diastólicas de até 130mmHg e pressões sistólicas ocasionalmente de até 250mmHg.
   Mesmo a ocorrência de elevação moderada da pressão arterial resulta em diminuição da expectativa de vida. Os efeitos letais da hipertensão são causados principalmente de três maneiras:
1.      A carga de trabalho excessiva sobre o coração leva ao desenvolvimento precoce de cardiopatia congestivaA, cardiopatia coronáriaB ou ambas, causando quase sempre morte em conseqüência de ataque cardíaco;
2.      A pressão elevada quase sempre provoca ruptura de um vaso de grande calibre no cérebro, seguida de morte de tecido nervoso, ou seja, infarto cerebral. Clinicamente essa condição é chamada de “acidente vascular cerebral”;
3.      A pressão elevada quase sempre provoca múltiplas hemorragias nos rins, produzindo muitas áreas de destruição renal e, eventualmente, insuficiência renal, uremiaC e morte.
A A Insuficiência Cardíaca Congestiva ocorre quando, devido ao batimento insuficiente do coração, sangue se acumula nas veias. O quadro é acompanhado por insuficiência renal.
B   A Cardiopatia Coronariana é caracterizada pelo funcionamento insuficiente dos vasos coronarianos, os quais suprem o músculo cardíaco. dessa forma, ocorre isquemia. A diminuição da capacidade dos vasos, nesse caso, ocorre devido às lesões da parede interna da artéria decorrentes da alteração do fluxo sanguíneo. Elas provocam espessamento da camada média das artérias, rarefação das arteríolas e fibrose.
C Uremia é, basicamente, o aumento da uréia no sangue. É decorrente do mau funcionamento dos tins, que não mais são capazes de depurar os produtos nitrogenados do metabolismo de proteínas. O quadro resulta em um estado de náuseas, mal-estar, vômitos, fraqueza, cefaléia, distúrbio de coagulação, torpor e até coma. 


Fonte: Tratado de Fisiologia Médica (Guyton e Hall).
Post realizado por: Tainá Vieira Nilson.

Um comentário:

  1. adoro ler essas coisas...agrega mais conhecimento às experiências que já tive...bom é se prevenir!

    ResponderExcluir